Conto 3 - primeiros conflitos

Esse conto registra a última batalha antes da França cair sob o domínio de D-TOX. Foi uma das batalhas mais lembradas dos tempos antigos, ela foi chamada de A Batalha das 5 Quedas, onde todos os generais foram feridos gravemente em combate pela primeira vez.

Conto 2 - primeiros conflitos

A segunda batalha ocorreu na Guerra das Rotas, em que as nações mais poderosas do Norte da Europa disputaram rotas comerciais preciosas com as nações mediterrâneas. Nessa época começaram a surgir as primeiras alianças sólidas que duravam devido ao seu caráter político. Nessa batalha o infante Zee já havia atingido a mairidade e comandara pessoalmente pela primeira vez seu exército junto do audaz Tawada que continuava sua trajetória de aperfeiçoamento militar servindo junto à nações amigas.

Conto 1 - primeiros conflitos

Antes da consolidação dos grandes estados ocorreram alguns conflitos menores que acabaram influênciando o curso da história. Nesse primeiro conto pode-se ver a primeira batalha depois da queda do Império Romano entre as nações remanescentes, agora livres, que lutavam por seus territórios comandadas por jovens líderes, ainda, que um dia tornaríam-se grandes senhores da Europa.

Recebendo Ordens: Ataque a Gomel!

Ucrânia, verão de 508 d.c.

Era uma tarde ensolarada, estavamos acampados ao arredor de Gomel, esperando ordens diretas de nosso General Anjo Maximus, mais conhecido pelos inimigos por Anjo da Morte por sua frieza e nenhuma piedade com inimigo.

Finalmente o mensageiro chega com a ordem de atacar Gomel. Sem demora levantamos acampamento e nos preparamos para o ataque.

Minhas ordens eram para destruir as fortificadas entradas de Gomel, seu portão principal e o muro para que pudéssemos invadir a cidade. Com o muro no chão começou a invasão, levei 2 batalhao de homens a pé com mais 2 batalhões de cavalaria para dentro da cidade, os quais foram impedidos de invadir pelos defensores de Gomel.

Numa luta sangrenta acontecendo e sendo atingido por flechas inimigas, resolvi abrir outra entrada com nossa Trebuche no muro na qual, com êxito, conseguimos invadir. Minhas ordens foram para saírem do alcance dos arqueiros, e assim nos dirigimos ao centro da cidade, esperando as tropas inimigas por lá.

Com o intuito de colocar um ponto final nessa batalha, resolvemos entrar em acordo com os camponeses e o Clero da cidade.

Agora iremos proteger Gomel com nossas vidas, sabendo que um dia irão voltar e estaremos preparados para isso.

A cruzada apenas começou.

Relato do comandante do 1º Exército Espanhol em campanha nas planícies do leste.

Mensagem ao marechal: Saloniki caiu!

Bósnia, verão de 508 d.c.

É tarde, faz três semanas que o mensageiro disparou a cavalo com 3 escoltas rumo a Larissa para dar a ordem. O Marechal iNus está impaciente, confia em seus homens mas ao passarem por Saloniki estarão expostos, será que a mensagem chegará a seu destino? Um atraso no início da campanha seria desastroso, o exército precisa se mover. Envia outro grupo, com as mesmas instruções, por precaução.

Duas semanas depois volta o primeiro grupo, o mensageiro entrega o papel enviado pelo general Leônidas Caldeira: "Recebi notícias a um mês da cidade e sobre os espanhóis, o exército já estava de prontidão, partimos ainda hoje." Ótimo pensa, o plano saiu melhor que o esperado, o tempo sempre foi um elemento precioso em momentos críticos. Ele então calcula que a essa hora, se o tempo ajudar, o 3º exército deve estar marchando sobre os Sicilianos ou lambendo as botas deles. Só resta esperar as notícias enquanto estuda os relatórios sobre os inimigos. Irritado sussura: "Porca miséria, Ankara está cercada! E nenhuma resposta de D-Tox ainda".

Mais uma semana, chega Juliu, o segundo mensageiro, exausto e moribundo com os lábios secos e trincados olhos fundos e cabelo desgrenhado, sussura primeiro e depois, com o resto de vontade que lhe sobrara grita: "Saloniki caiu!" em seguida é içado pelos escudeiros mais próximos e levado para dentro. Depois de quatro dias cavalgando sem parar ele só pensa em água, comida e uma cama. O cavalo morreria naquela noite.

iNus comemora, cumprida agora a promessa feita aos Atenienses de unir novamente a grécia ele terá apoio financeiro de Athina e Durazzo. Ele dá ordens para a comitiva se preparar: "Partiremos em 2 dias, tragam papel e tinta!".
Após algumas linhas a missão:
– Essa carta deve ser entregue ao Anjo em pessoa, o mais rápido possível, diga-lhe que estamos a uma semana de vantagem quando ele receber a carta, isso o apreçará.
– Sim meu senhor, será feito.
– Alguma notícia de D-Tox?
– Lamento senhor, nada ainda.
– Maldição, Russos e Poloneses sem disciplina... !
– Muito bem vá!

Começa a esfriar, o inverno chegará logo e o inimigo também.

A batalha de Gomel

Ucrânia, verão de 508 d.c.

Era uma tarde sombria, fria e chuvosa. Apesar do temor perante as tropas inimigas espanholas, a nossa guarnição destacada pelo grande generalíssimo Tawada mantinha-se firme. Boa parte era composta pelos meus irmãos de armas, balesteiros experientes e treinados, a elite milanesa.

Tendo o rosto castigado pela pesada chuva, podemos vislumbrar da murada o inimigo avançando com uma torre de madeira em nossa direção e um aríete contra o nosso portão, quando finalmente a torre aportou a nossa muralha, uma companhia inimiga ao berros entrou em combate contra a companhia de infantaria pesada que nos acompanhava no pavimento superior, conseguimos repelir o inimigo dizimando aquela unidade e o aríete foi abandonado graças a nossa chuva de flechas que perfurava a coragem e a armadura dos invasores.

Infelizmente o inimigo estava suprimido de onagros, esses engenhos malditos conseguiram derrubar a nossa muralha em dois pontos separados. A princípio a infantaria dispersada por ordem do nosso comandante, um cavaleiro inexperiente, conseguiu segurar o avanço da soldadesca inimiga, porém com a entrada de duas companhias de cavalaria espanhola na refrega a situação se complicou, perdemos o nosso líder e as tropas inimigas furaram a nossa defesa.

De imediato eles abandonaram a luta se direcionando para o centro da cidade, seguido também por mais uma companhia de cavalaria inimiga que passou pela outra brecha da muralha, quase sem oposição e também cavalgou as pressas para o centro. Algumas tropas espanholas mantiveram-se na luta bravamente, porém foram dizimadas pelos nossos homens, isso nos custou pesadas baixas, tempo e como mais tarde ficamos sabendo, a batalha também.

Quando nos organizamos para buscar o inimigo que se empenhara no seio da cidade, tivemos a notícia que caiu como um raio em nossa moral. O comandante inimigo havia oferecido riqueza para o líder religioso de Gomel, tendo sido obrigado a aceitar a oferta e mediante a ameaça da espada espanhola em sua garganta, ele usou de sua influência junto à população que encorajada com a presença armada inimiga, nos repudiaram como um filho bastardo, não havia o que fazer, as perdas nas nossas fileiras foram grandes, somados ao cansaço e tendo sido hostilizados pela população, retrocedemos sendo expulsos daquela cidade a qual juramos proteger.

Recuamos sim, não pelo medo do aço frio inimigo, isso jamais. Mantivemos a nossa honra e juramos perante o senhor todo poderoso que um dia voltaríamos, a vingança há de cair como uma mão divina vindo do céu, esmagado as hordas espanholas e o povo traidor de Gomel.

Do diário do Sergente Maggiore Guilherme Letti

Turno 1

Europa, verão de 508 d.c.

Começam as primeiras hostilidades entre os estados.

Todos com exceção dos Russos e Poloneses lançam suas campanhas militares. No leste Europeu a guerra promete ser mais acirrada com praticamente todos os Exércitos de campanha sediados naquela região que oferece além de terras férteis uma estratégica rota para o oriente ainda exótico.

O recém criado 3º Exército Português, com base em Larissa (Grécia) invade Saloniki e toma a cidadela dos Sicilianos que a defenderam com muito empenho. Também mais ao norte, nas planícies Russas, os espanhóis atacam com o 1º Exército a cidade de Gomel sofrendo grandes baixas porém conquistando a cidade.

A recém criada aliança Tróica optou por uma estratégia preventiva e sofreu o primeiro golpe, mas agora cresce assustadoramente a ameaça de sua réplica. Com diversas invasões os exércitos aliados agora estão a poucos quilômetros de 6 cidades inimigas: Konia e Killia estão no alvo do 1º e 2º+ 3º exércitos bávaros; Amásia e Sisak se preparam para enfrentar o 1º e 2º + 3º exércitos sicilianos com o grande Bersalheiro no comando em pessoa e os milaneses prometem o troco avançando por Zara e Erzerum com seus 2º e 3º exércitos.

O primeiro turno foi vitorioso para o Triunviratum, mas a roda da fortuna parecer estar girando.

Mapa
Após a queda do Império Romano em 476 d.c. os seus territórios foram divididos em diversas regiões autônomas sob o controle de líderes locais que não mais deviam lealdade a um grande estado e seu imperador e agora governavam de forma soberana. Os tempos de glória já não existiam mais e cada nação definia sua própria noção de honra e moral, a única coisa em comum a todos os povos era a religião, que ainda assim mantinha um elo frágil e, na maioria das vezes, irrelevante ante aos interesses dos senhores feudais.
No ano de 498, como forma de conter o caos que se espalhava pela Europa, alguns povos se uniram e formaram alianças e criaram estados prematuros, governados por meio da força e mantidos com muito esforço pelos seus líderes. Nesse período surgiram fabulosas nações que cresciam em prosperidade: Os Espanhóis selaram a paz com os Mouros e organizaram um extenso cinturão de Cidadelas e castelos bem construídos em regiões montanhosas de difícil acesso que atravessa toda a Europa de leste a oeste formando o promissor Império Espanhol. No norte da Itália, os nobres de Milão após conquistarem sua rival Veneza forjam uma improvável federação com as Ordas Douradas e agora além dos ricos territórios litorâneos no mar mediterrâneo a Federação Mediolanum domina um vasto território nas planícies Russas e dispõe de uma invejável máquina de guerra. Enquanto isso, no norte, os Germanos selaram suas raízes com os vikings e celebram sua temível tradição guerreira frente as outras nações e com a união entre esses dois povos próximos o Império Bávaro surge com diversos territórios nórdicos e algumas províncias distantes no Mediterrâneo. Os Poloneses e Russos, expulsos de sua terra natal pela Orda Dourada conquistaram novos territórios ao norte, sul e leste formando uma rede de cidades estados conjuntas que saudosamente apelidam de Lander D-TOX e prometem reconquistar sua amada terra mãe com punho de aço e sem piedade. Ao sul, em Palermo, o Dulce Bersalheiro acolhe militarmente o Santo Padre e torna-se o novo guardião da cristandade herdando, em troca, territórios-chave por todo o continente constituindo assim o poderoso Império de Palermo. E por último, mas igualmente explendoroso, surge na península Ibérica A Magna República Latina formada pela aliança entre os Portugueses, agora grandes comerciantes e exímios navegadores, e os refugiados Venezianos que juntos possuem uma rede de territórios estratégicos que lhes permitem grande comércio marítimo e muita riqueza.

Esses prósperos estados estão agora em seu auge e começam a entrar em atrito pois o mundo não é o bastante para todos. A morte espreita novamente a Europa projetando de forma ameaçadora a sombra de sua foice, os eruditos preveêm um conflito inevitável enquanto os quartéis se armam e as cidades se inquietam. O equilíbrio é frágil entre os gigantes, é apenas uma questão de tempo até tudo mergulhar em uma guerra sem precedentes, em uma disputa que irá definir o futuro de milhões. É aqui que inicia-se a narrativa, é nessa época que eles foram feitos, é agora que iniciam-se os Pergaminhos da Arma.